quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Politikisses


O sucesso de Cuba deve-se aos seus líderes. Nenhum sistema politico é perfeito, é verdade. Uns são mais injustos que outros. Outros são a solução para o pior. Para a pobreza e desorganização. Os políticos de Cuba pegaram no País, uma casa de putas que sustentava os desejos dos americanos e transformaram-no num sistema de saúde e de educação funcional. Transformaram população pobre, ignorante e analfabeta, em população culta. Hoje, Cuba, possui um sistema de saúde e de educação mais ordenado e eficaz do que muitos países da Europa.
Os cubanos não pagam impostos, sabiam? Não pagam e vocês perguntam, como é que o Estado se governa? Governa-se porque detém propriedade de tudo. Tudo o que lucra vai para o Estado. Sim.
Imaginem um pedaço de terra em formato rectangular, agora imaginem que cuba tem 10 milhões de habitantes, dividam, em partes iguais, esse pedaço de terra por cada cubano. Chama-se a isto distribuição equitativa dos rendimentos. É bom? Não sei. É discutível. E isso vai mudar. O cubano quer mais e não tem. Vê os turistas invadirem o País de dólares que não conseguem alcançar. E isto induz a uma corrupção que o sistema politico tenta controlar, e consegue, minimamente.
Será que o cubano é pobre? Não. Pintam Cuba com um cenário de tristeza e solidão. Não façam isso. O cubano tem água, telefone, luz, transportes, saúde e educação paga. O cubano tem dinheiro para comer e viver com dignidade. É assim que se construiu um País que nada tinha. Pensem no tamanho, no passado e nas condições politicas que atravessou. Encontrarão a explicação para o Fidel mover gerações. Podem até não concordar com a sua governação, mas no dia da sua morte lá estarão os acreditadores e os desacreditadores.

A politica pode ter várias nuances mas há algo forte que deve pautar os actos políticos de qualquer filiação, é a ética.

Em África os governantes não têm ética. São corruptos e pensam para dentro.
Hoje, as gerações sérias desapareceram. As gerações que lutaram por um ideal, por mais ou menos correcto que fosse, morreram.

A China? Sistema assustador e extraordinário. Na China, ao contrario da Rússia, que dá a terra e os meios de produção e que a compra em troca de um pagamento, a China concede a licença ao uso da terra, mediante a promessa de uma determinada produção.
O que era a China? Nada. Um País em que se vendiam as terras e as pessoas que lá tinham casa ou cultivo. Um País que tratava as pessoas como objectos. As pessoas não tinham nome, eram pessoas apenas, objectos.
Hoje a China, ao contrário do sistema politico africano, governa por transição. O governo é transitório. Muda tudo e tudo não fica por muito tempo.
O crime económico dá direito à morte.
Só assim conseguiram governar milhões de chineses. Só assim se controlou um possível caos.

Portugal? Ahhh. Um País tão pequeno. E por ser pequeno deu azo a ser governado por um quartel político. Na assembleia há retórica entre as partes, não se discute com fundamento. Não há essência nas palavras nem porquês. Há: “vocês sabe o que tá a dizer? Não sabe! Então cale-se”
Tudo sai impune quando tudo é evidentemente culpado. A sujeira é muita, imensa. Nos Estados Unidos o crime económico dá lugar a prisão ou humilhação. Vide o candidato ao tesouro. Quase que chorava por ter fugido ao fisco.
Em Portugal o primeiro ministro é uma vergonha pública, é um engenheiro sem diploma que fecha uma faculdade para não se encontrarem os seus registos académicos.
A Felgueiras rouba o povo e é abençoada. Viaja pró Brasil e fica rica. Paga os gastos do advogado com o dinheiro da câmara. São tantos os podres e as confusões a que o povo assiste e eu ainda me queixo de África. Não enumero mais fraude nenhuma.

A corrupção existe em todo o lado, e num lado é mais punível que noutro. A diferença é que em África os ricos mostram, xofam, evidenciam a sua riqueza. Não resistem a uma anel, relógio e caneta de ouro. No ocidente são mais matreiros. Passam despercebidos.

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